O aço estrutural de alta resistência Strenx® ajuda carretas a pesarem menos e transportar mais cargas

O Brasil é extremamente dependente do transporte rodoviário – os caminhões transportam mais de 60% de toda a carga. No entanto, muitas de suas frotas de caminhões e carretas precisam ser modernizadas, estão sobrecarregadas e excedem os limites de peso nas estradas. Para enfrentar esses problemas, atender à crescente demanda por soluções de transporte, como carretas para grãos, e abordar questões ambientais e de segurança no setor, algumas empresas com visão de futuro, como a Librelato, estão mudando.

Elas recorrem ao aço de alto desempenho Strenx® para fazer semi-reboques mais resistentes e mais leves do que os veículos tradicionais. Como isso é feito?

Com propriedades semelhantes às do aço estrutural, o aço Strenx® está ajudando as empresas do setor de transporte a reduzir, com segurança, o peso de cada carreta, assegurar os mais altos padrões de qualidade do produto e aumentar a vida útil.

A Librelato acredita que somente empresas audazes, que investem em tecnologias de ponta e fornecem um alto nível de qualidade na fabricação, terão sucesso em atender às novas exigências do mercado.

Com isso, a Librelato inovou e iniciou um projeto de co-desenvolvimento com a SSAB e a mineradora brasileira CBMM, a maior produtora mundial de nióbio. Todas as três empresas estiveram envolvidas em cada estágio do projeto, desde a definição de conceito, projeto técnico, análises FMEA, construção, avaliação de protótipos e teste de campo, até a validação final e liberação para vendas.

Em outubro de 2019, o projeto deu origem ao novo modelo de semi-reboque para grãos da Librelato, o Pró-Nio. A carreta, com três eixos de 12,5 m, possui nióbio na formulação do aço e permite que o veículo transporte 780 kg a mais de carga útil do que uma carreta padrão. É o veículo mais leve da categoria no mercado brasileiro.

“A aceitação de mercado superou as expectativas e as vendas tem sido um sucesso”, afirma Marco Camargo, diretor de operações da Librelato. “O nióbio, quando misturado ao aço, torna a liga muito mais resistente – condições essenciais para o desenvolvimento de produtos mais leves e robustos e, portanto, mais eficientes no transporte rodoviário. Isso deve-se ao fato de o peso do veículo poder ser reduzido enquanto aumenta-se a carga útil. Com isso, é possível assegurar uma maior rentabilidade para as transportadoras no Brasil e na América do Sul”, afirma Camargo.

Os chassis e travessas do Pró-Nio contêm o Strenx® 700MC, enquanto o equipamento de proteção traseira (RUPD) é feito com o Strenx® 960MC. Empresas como a Librelato estão empregando graus de maior resistência para maior tenacidade e segurança.

“Os aços mais comuns usados atualmente no Brasil, que suportam 343 MPa (50 ksi), estão sendo substituídos por aços 700 MPa (101 ksi)”, afirma Gilberto Leal, consultor de aplicação de produtos da CBMM. “Isso se traduz em uma resistência em dobro. No projeto, também usamos materiais que já alcançam 960 MPa (139 ksi), ou seja, quase três vezes mais resistentes do que os tradicionalmente encontrados no segmento. Tudo isso proporciona uma maior resistência e segurança. Graças aos aperfeiçoamentos no design, também alcançamos uma maior rigidez com as novas medidas geométricas. Além disso, observamos melhorias no processo de produção e, assim, pudemos otimizar a fabricação dos equipamentos”, afirma Leal.

Devido ao menor peso da carreta, à maior capacidade de carga e ao menor uso de aço em sua fabricação, calcula-se que é possível alcançar uma redução de 27 toneladas nas emissões de CO2 ao longo da vida útil do produto.

O uso do aço de alto desempenho Strenx® em um novo design de carreta também oferece outras vantagens, como uma maior eficiência e maior disponibilidade – o que significa maior lucratividade para a transportadora em longo prazo.

A segurança é, obviamente, uma grande preocupação para qualquer empresa do setor de transporte rodoviário. Além disso, quando a segurança é algo fundamental, o aço Strenx® em um equipamento de proteção traseira (RUPD) oferece uma solução que pode ajudar a salvar vidas.

Um RUPD, geralmente feito de aço, é preso à traseira de um caminhão ou carreta para evitar que veículos menores fiquem presos por baixo no caso de uma colisão traseira. Regulamentações mais rigorosas da Comissão Econômica para a Europa (CEE) da ONU para RUPDs, válidas a partir de 2019, afetarão os fabricantes de carrocerias, proprietários de veículos e gerentes de frotas. Por exemplo, os veículos pesados precisarão suportar forças maiores, ter uma distância ao solo menor e possuir RUPDs mais tenazes.

Como então você pode atender a esses requisitos de segurança sem afetar negativamente a sua capacidade de transporte? Os especialistas técnicos da SSAB colaborarão com você para criar o melhor design para seu veículo, usando o aço de alta resistência Strenx® em chapas, tubos ou chapas finas. Com eles, você tem a certeza de que seu veículo alcançará o equilíbrio certo entre desempenho, custo e segurança.

Quer se preparar para o futuro? Saiba mais como o Strenx® 960 em RUPDs pode revolucionar o quesito segurança. Alternativamente, saiba mais sobre os benefícios do Strenx® para seu tipo específico de carreta.